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Balão no céu é sinal de alerta

*Por Valdemar Conti

Balão no céu é sinal de alerta máximo para as empresas do Polo Petroquímico do Grande ABC, que realizam o monitoramento permanente do céu e redobram a atenção nesta época do ano, de festas juninas, quando os baloeiros intensificam a prática criminosa e negligenciam os riscos. Como tudo o que sobe desce, os balões podem cair em chamas sobre casas, escolas, indústrias e florestas. 

Historicamente o principal risco externo para o Polo é a queda de balões, que tem indicador mensal desde 2001, controlado pelo Plano de Auxílio Mútuo – PAM, departamento do Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC – COFIP ABC. O plano visa a atuação integrada de empresas e órgãos públicos para maior eficiência no controle de emergências. De 2001 a 2017, mais de 1.100 ocorrências com balões já foram registradas no complexo industrial. 

Quando um balão é avistado em rota de queda nas proximidades do Polo, os brigadistas acionam o sistema interno de comunicação para fazer o alerta e podem atuar com rapidez por meio de vias internas bem sinalizadas, que interligam as plantas industriais. Em viaturas equipadas com canhões, que podem ser acoplados a qualquer linha da rede de hidrante, é possível abater o balão ainda no ar.

Como são mantidos no ar por tochas acesas, que recebem materiais com elevado e duradouro poder de queima, os balões podem cair ainda em chamas. Já houve no Polo uma ocorrência em que um balão aceso iria cair sobre um tanque de combustível, o que poderia provocar um incêndio, mas os brigadistas acessaram rapidamente o teto do tanque e apagaram o balão com o uso de extintor. 

Quanto maior a estrutura do balão, maior sua capacidade de transportar apetrechos. Os balões de grande porte podem levar bandeiras, além dos tradicionais fogos de artifício, que ultimamente têm sido direcionados para baixo. Dessa forma, quando são disparados durante o voo, os fogos ainda podem atingir lugares sensíveis e iniciar incêndios, independentemente de sua queda. 

Em sua trajetória sem controle, o balão representa uma ameaça constante a pessoas e patrimônios. Além de provocar explosões e incêndios, pode atingir cabos de energia elétrica e provocar grandes apagões. E ainda tem mais: ao se chocar com um avião, durante o pouso ou a decolagem, o balão pode ser sugado por sua turbina, o que gera o risco de derrubada da aeronave. 

Desde 13 de fevereiro de 1998, fabricar, comercializar, transportar ou soltar balões são crimes ambientais, passíveis de punição, que pode chegar a três anos de detenção, conforme a lei federal nº 9.605. Os balões não existem sem os baloeiros, assim como os baloeiros não poderão atuar caso a população se mobilize e não permita que riscos enormes e desnecessários passem incólumes. Portanto, é fundamental que todos ajudem a coibir a ação dos baloeiros por meio de denúncias, que podem ser feitas ao Disque Denúncia (181) ou à Polícia Militar (190). 

*Valdemar Conti é coordenador do Plano de Auxílio Mútuo (PAM)

 

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